quinta-feira, 29 de novembro de 2012

SE NÃO ÉS DA "COR", ESTÁS FEITO!!!!!

EXPLIQUE-SE, SR . RELVAS!
Sr. Relvas EXPLIQUE-SE

Nuno Santos
"Todo este caso se afigura um pretexto para justificar o meu afastamento"

O ex-diretor de informação da RTP Nuno Santos disse hoje que o processo envolvendo as imagens da manifestação em frente ao Parlamento, a 14 de novembro, foi "um pretexto para obter e, depois, justificar" a sua demissão.


Todo este caso se afigura um pretexto para obter e, depois, justificar o meu afastamento", aponta o jornalista em comunicado endereçado à agência Lusa.
 
Para Nuno Santos, o resultado do "auto-denominado" inquérito interno da RTP "estava à partida condicionado", pedindo o ex-diretor de informação acesso ao relatório final do mesmo e à prova "que terá sido produzida" contra si.
 
"Se fui ouvido [no inquérito], e por insistência minha, fiquei com a consciência plena de que o meu depoimento de nada poderia servir, como veio a verificar-se. Um desfecho incompreensível", aponta o responsável, para quem o "resumo do inquérito" a que teve acesso "contém graves falsidades e lamentáveis juízos de valor".
 
Um inquérito interno da RTP concluiu que Nuno Santos autorizou a PSP a ver as imagens dos incidentes de 14 de novembro em frente ao Parlamento, dia de geve gerral.
 
Segundo o relatório do inquérito, entregue na quarta-feira à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a 14 de novembro a PSP pediu junto da RTP (subdireção de produção de informação) a escolha e cedência das imagens dos incidentes do dia da greve, recolhidas pela RTP, bem como o seu visionamento nas respetivas instalações.
 
"Não autorizei em momento algum, e quero deixar isso bem claro, o visionamento de 'brutos' sobre os incidentes de 14 de novembro", reiterou hoje Nuno Santos à agência Lusa.
 

Um inquérito interno da RTP concluiu que Nuno Santos autorizou a PSP a ver as imagens dos incidentes de 14 de novembro em frente ao Parlamento, dia de geve gerral.
 
A "não saída" dos DVDs da RTP, cuja transcrição, diz Santos, fora feita sem o seu conhecimento, deveu-se à contribuição do então diretor de informação e do seu adjunto, Vítor Gonçalves.
 
Ausente em Londres, o diretor diz que pediu então um contacto pessoal com o diretor-geral da RTP, Luís Marinho, para se discutir o assunto, "tendo o mesmo sido concretizado no dia útil seguinte".
 
"Ainda meses antes tinha eu recusado ao Provedor do Espectador (...) acesso aos designados 'brutos' numa reportagem sensível sobre a utilização de crianças da Casa Pia em experiências científicas, tendo ficado bem claro o meu pensamento sobre o tema. Como se explicaria que, de repente, tivesse mudado tão radicalmente a minha posição de fundo sobre esta matéria?", interroga Nuno Santos.
 
O jornalista sublinha também a "absoluta necessidade" de ser aberto um inquérito a todo o episódio feito por uma "entidade imparcial, seja a ERC, o Sindicato dos Jornalistas ou a Comissão da Carteira Profissional do Jornalista, para o qual desde já volto a manifestar a minha total disponibilidade".
 
"Durante os últimos vinte meses foi possível trabalhar na informação da RTP com inteira liberdade e total independência perante todos os poderes e forças políticas, o que só pode ter causado incómodos", diz também Nuno Santos na nota endereçada à Lusa. 
 
Santos diz ainda que não compreende "que se manche a reputação de profissionais, e por arrastamento se coloque potencialmente em perigo a integridade física de repórteres da RTP" que cubram futuras manifestações, só com o pretexto de o retirar do cargo de diretor de informação.
 
O presidente do conselho de administração da RTP, Alberto da Ponte, disse na quarta-feira que o inquérito sobre o caso das imagens visionadas pela PSP na empresa é interno e que as pessoas responderam "sob sigilo".
 
"Não divulguei o inquérito [apenas as conclusões ao presidente da ERC]. É um inquérito interno e as pessoas que responderam" fizeram-no "sob sigilo", disse o gestor.
 
Alberto da Ponte adiantou que caso a ERC avance com um inquérito, o que o presidente do regulador, Carlos Magno confirmou que sim, "nessa altura a RTP facultará todas as informações que forem solicitadas como é sua obrigação legal e como é sua obrigação ética".
 
O presidente da RTP disse já também que o jornalista Paulo Ferreira, atual editor de economia da RTP, é o nome escolhido para assumir agora o cargo de diretor de informação da estação pública.

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/todo-este-caso-se-afigura-um-pre_5344.html


"Todo este caso se afigura um pretexto para justificar o meu afastamento",disse Nuno Santos

O ex-diretor de informação da RTP Nuno Santos disse hoje que o processo envolvendo as imagens da manifestação em frente ao Parlamento, a 14 de novembro, foi "um pretexto para obter e, depois, justificar" a sua demissão.
Nuno Santos demitiu-se no passado dia 21 de novembro
"Todo este caso se afigura um pretexto para obter e, depois, justificar o meu afastamento", aponta o jornalista em comunicado endereçado à agência Lusa.
Para Nuno Santos, o resultado do "auto-denominado" inquérito interno da RTP "estava à partida condicionado", pedindo o ex-diretor de informação acesso ao relatório final do mesmo e à prova "que terá sido produzida" contra si.
"Se fui ouvido [no inquérito], e por insistência minha, fiquei com a consciência plena de que o meu depoimento de nada poderia servir, como veio a verificar-se. Um desfecho incompreensível", aponta o responsável, para quem o "resumo do inquérito" a que teve acesso "contém graves falsidades e lamentáveis juízos de valor".
Um inquérito interno da RTP concluiu que Nuno Santos autorizou a PSP a ver as imagens dos incidentes de 14 de novembro em frente ao Parlamento, dia de geve gerral.
Segundo o relatório do inquérito, entregue na quarta-feira à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a 14 de novembro a PSP pediu junto da RTP (subdireção de produção de informação) a escolha e cedência das imagens dos incidentes do dia da greve, recolhidas pela RTP, bem como o seu visionamento nas respetivas instalações.
"Não autorizei em momento algum, e quero deixar isso bem claro, o visionamento de 'brutos' sobre os incidentes de 14 de novembro", reiterou hoje Nuno Santos à agência Lusa.
Um inquérito interno da RTP concluiu que Nuno Santos autorizou a PSP a ver as imagens dos incidentes de 14 de novembro em frente ao Parlamento, dia de geve gerral.
A "não saída" dos DVDs da RTP, cuja transcrição, diz Santos, fora feita sem o seu conhecimento, deveu-se à contribuição do então diretor de informação e do seu adjunto, Vítor Gonçalves.
Ausente em Londres, o diretor diz que pediu então um contacto pessoal com o diretor-geral da RTP, Luís Marinho, para se discutir o assunto, "tendo o mesmo sido concretizado no dia útil seguinte".
"Ainda meses antes tinha eu recusado ao Provedor do Espectador (...) acesso aos designados 'brutos' numa reportagem sensível sobre a utilização de crianças da Casa Pia em experiências científicas, tendo ficado bem claro o meu pensamento sobre o tema. Como se explicaria que, de repente, tivesse mudado tão radicalmente a minha posição de fundo sobre esta matéria?", interroga Nuno Santos.
O jornalista sublinha também a "absoluta necessidade" de ser aberto um inquérito a todo o episódio feito por uma "entidade imparcial, seja a ERC, o Sindicato dos Jornalistas ou a Comissão da Carteira Profissional do Jornalista, para o qual desde já volto a manifestar a minha total disponibilidade".
"Durante os últimos vinte meses foi possível trabalhar na informação da RTP com inteira liberdade e total independência perante todos os poderes e forças políticas, o que só pode ter causado incómodos", diz também Nuno Santos na nota endereçada à Lusa.
Santos diz ainda que não compreende "que se manche a reputação de profissionais, e por arrastamento se coloque potencialmente em perigo a integridade física de repórteres da RTP" que cubram futuras manifestações, só com o pretexto de o retirar do cargo de diretor de informação.
O presidente do conselho de administração da RTP, Alberto da Ponte, disse na quarta-feira que o inquérito sobre o caso das imagens visionadas pela PSP na empresa é interno e que as pessoas responderam "sob sigilo".
"Não divulguei o inquérito [apenas as conclusões ao presidente da ERC]. É um inquérito interno e as pessoas que responderam" fizeram-no "sob sigilo", disse o gestor.
Alberto da Ponte adiantou que caso a ERC avance com um inquérito, o que o presidente do regulador, Carlos Magno confirmou que sim, "nessa altura a RTP facultará todas as informações que forem solicitadas como é sua obrigação legal e como é sua obrigação ética".
O presidente da RTP disse já também que o jornalista Paulo Ferreira, atual editor de economia da RTP, é o nome escolhido para assumir agora o cargo de diretor de informação da estação pública

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