ONDE ESTÁ O AMOR PELAS CRIANÇAS?

Todos os adultos - que têm cães - devem ter respeito pelas crianças, mas a maior parte daqueles que passeiam os seus caninos - ao fim da tarde nos relvados do JARDIM AUTÁRQUICO - e os deixam andar livremente para que estes possam deixar os seus dejectos espalhados pela relva , não revelam quaiquer sentimentos dignos de pais, irmãos e avós dos homens de amanhã, que são as crianças.

Ontem ao fim da tarde, no relvado(parte mais circular) estavam mais de meia dúzia - desses indivíduos - em plena cavaqueira ao mesmo tempo que se deliciavam com o espectáculo que os seus "meninos" proporcionavam com as suas brincadeiras ao mesmo tempo que deixavam as suas "encomendas" na relva, não havendo intenção de as apanhar.

Serão indivíduos que - além de falta de sentimentos - também não saberão ler porque nesse espaço existe uma placa sobre a proibição de cães na relva.
É triste mas é o que temos.

Eis algumas regras que deviam ser seguidas para evitar danos nas crianças, e não só:

Os munícipes devem garantir e responsabilizar-se pela remoção imediata dos dejectos deixados pelos seus animais na via pública, um princípio de cidadania: respeitar e manter o espaço que é de todos.

Este é um problema de saúde pública e compete à Autarquia informar sobre os potenciais riscos a que as nossas crianças ficam sujeitas, sempre que entram em contacto directo ou indirecto com dejectos de animais nos espaços públicos, mais concretamente, nos parques e jardins da Junta.

E será caso para perguntar: O seu animal de estimação é um porco ou um cão?





Saúde Pública - Informar para prevenir

Nos parques infantis e nos jardins, as crianças tornam-se alvos vulneráveis. Basta o contacto com a relva e areia, conspurcada minutos antes pelo animal que aí defecou, e o acto de levarem as mãos à boca torna-se a porta de entrada para a ingestão de ovos de parasitas ou de larvas.

As fezes de um cão alojam vírus, bactérias e parasitas perigosos para a saúde humana, sobretudo a das crianças.
Os dejectos de animais são veículos de doenças que, em alguns casos, tanto nos adultos como nas crianças, podem ser fatais:

- Hidatidose humana
Doença endémica conhecida por quisto hidático. O cão transmite a infecção para o exterior através dos ovos microscópicos nas fezes, que depois o Homem pode ingerir ao fazer festas ao animal ou estando em contacto com a relva contaminada. Esta enfermidade pode ser fatal em muitos casos. Os agentes patogénicos alojam-se no fígado, nos pulmões e mesmo no cérebro.

- Toxocarose canina
Nesta patologia, os parasitas do cão ou gato, conhecidos vulgarmente por lombrigas, são transmitidos ao Homem através do contacto das mãos sujas com a boca. Apesar das lombrigas nos animais, atingirem a sua maturidade sexual no intestino, no Homem isso não acontece e as larvas acabam por migrar para outros órgãos. A doença provoca problemas respiratórios, aumento do fígado e alterações oculares que podem levar, em casos extremos, à cegueira. Muitas vezes, os sintomas da toxocarose podem confundir-se com uma gripe ou hepatite, o que dificulta o diagnóstico.

- Ancilostomose canina
Pode penetrar na pele dos humanos e provocar comichão, desconforto e mal-estar geral.

Recordamos que o espaço público(passeios,jardins,ruas, entre outros) é de todos e que é frequentado por crianças,jovens,adultos,pessoas com mobilidade reduzida,pais que passeiam crianças em carrinhos,entre outros, pelo que deve ser preservado,facilitando a circulação de todos,a Higiene dos Jardins e Ruas e o ambiente circundante.
Os donos devem ter sempre a trela colocada nos seus animais para melhor os controlarem, cumprindo,assim,a lei.