terça-feira, 17 de maio de 2011

"JARDIM, A GRANDE FRAUDE" (PARTE 1 ) ) PUBLICADON PELO (IM)PARCIAL EM18 DE MAIO DE 2011

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Jardim, a grande fraude" é a visão do jornalista Ribeiro Cardoso da Região Autónoma da Madeira de hoje em que o "modelo de desenvolvimento" imposto por Jardim é um fracasso total. Segundo o autor, a ilha vive muito acima das suas possibilidades e está afogada num mar de dívidas, totalmente dependente do exterior.Sinopse:
Com 35 anos de autonomia política, Governo próprio e grossas transferências do Orçamento de Estado, a que se juntam 25 anos de generosos fundos comunitários, a Madeira modernizou-se por fora mas não se desenvolveu por dentro.

Apostou no betão (que trouxe grossos benefícios a uma clientela restrita) e «esqueceu-se» do resto. Isto é: tem vias rápidas e túneis, que impressionam turistas e jornalistas apressados, mas apesar de nenhuma região do país ter recebido, proporcionalmente, tanto dinheiro do exterior, a Madeira, ao fim de 35 anos de maiorias absolutas do PSD-M, continua a ser, como antes, uma das regiões mais atrasadas de Portugal, com o maior número de pobres, a maior percentagem de analfabetos e de abandono escolar, as maiores desigualdades sociais, o maior número de funcionários públicos.

Sem indústria, sem agricultura, sem pescas, está de novo a braços com um desemprego e uma emigração maciços. Com a agravante de o regime criado por Jardim ser um simulacro da democracia, uma mancha negra no Portugal de Abril
.

-Eis alguns excertos deste livro:


- JAIME RAMOS, COMANDANTE ZERO
"Comecemos por Jaime Ramos,que,em simultâneo,é secretário-geral e líder parlamentar do partido do governo;secretário-geral da Fundação Social Democrata da Madeira; e director do jornal oficial do PSD-M Madeira Livre.

Além destes cargos políticos é também presidente da ASSICOM-Associação dos Industriais da Construção da Madeira;presidente do Conselho Empresarial da Madeira, uma estrutura de topo de várias associações patronais;proprietário de seis rádios locais cujas licenças foram atribuídas,através de concurso,pelo Governo Regional,e presidente,gerente ou administrador,que se saiba,de mais de 40 empresas-a maioria sediadas na Madeira,mas também com ramos no Continente,Açores,Brasil,Cabo Verde e Canárias.

Foi ainda presidente do União da Madeira,um clube de futebol a que continua ligado e onde investiu e levou outros empresários a investir milhões de euros-ao que consta,porque,no leito da morte, o seu pai, indefectível unionista que teve no clube as maiores responsabilidades,lhe pediu para continuar sempre ligado àquela agremiação desportiva não a deixando desaparecer.

Antes do 25 de Abril,como foi assinalado por Carlos Azeredo,primeiro Governador da Ilha após a Revolução dos Cravos,Ramos ganhava honestamente a vida vendendo sifões e outros aparelhos,bem úteis,de retretes. É pois,o que se pode chamar um homem que começõu por baixo e subiu a pulso na vida-depressa e muito.

Vejamos, em síntese,o que se encontra em jornais e me contaram várias pessoas sobre Jaime Ramos,hoje,como acontece com Jardim,também famoso pelas suas bojardas parlamentares e extraparlamentares.

Pertencendo a uma família de comerciantes que na altura do 25 de Abril não estaria muito bem na vida,Jaime Ramos apareceu rapidamente no PSD e foi fazendo um trabalho discreto, mas eficaz no Verão Quente de 75.

Mais tarde,passou a integrar a Comissão Política do PPD-M e em 1978 houve uma reunião desse órgão-em que se votou a substituição do Engº.Ornelas pelo Dr.Jardim na presidência do Governo-tendo Ramos sido decisivo para os resultados então verificados.

Com o andar da carruagem Jaime Ramos deixou também de estar só, em termos familiares, no seio da Assembleia Legislativa:seeparou-se da mulher,passou a viver em união de facto com Mafalda,secretária da mesa da AL,e tem já na direcção do Grupo Parlamentar do PPD o seu jovem e promissor filho Jaime Filipe Ramos, que segue afoitadamente os passos do pai, Até já chegou a presidente da Assiciação dos Jovens Empresários.

Hoje,ou melhor,já há algum tempo,e apesar da sua juventude,é um dos políticos-empresários madeirenses que mais dinheiro factura,como consta das suas declarações no Tribunal Constitucional".

Continua(No próximo post "O IMPÉRIO RAMIFICADO")

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