terça-feira, 19 de outubro de 2010

" O JULGAMENTO DE SÓCRATES"



Se ainda não leu, aqui tem algumas opiniões dos jornalistas e comentadores do Jornal Expresso-

1- " UM SANGRENTO MASSACRE FISCAL"
"O OE-2011 é um tsunami fiscal que arrasa tudo à sua passagem: trabalhadores, aforradores, investidores, empresários, reformados, apoios sociais, a economia em geral. O aumento da carga fiscal será brutal. Mas o monstro emagrecerá?
É um Orçamento contra as convicções mais profundas de José Sócrates, mas que este defende com a mesma determinação com que antes defendeu o seu oposto". (Nicolau Santos).

2-" ASSIM NÃO VAI LÁ "
"Tal como José Sócrates adiou decisões inevitáveis e o país vai pagar com língua de palmo, não só os custos da crise, mas os custos do tempo perdido, as inexplicáveis manobras e hesitações de Passos Coelho acerca da votação do Orçamento agravaram a factura nacional sem que se perceba em nome de quê e em proveito de quem".(Fernando Madrinha)

3-"A BATALHA ORÇAMENTAL"
"O chamado PEC III é um conjunto de medidas elaborado em cima do joelho mal amanhadas e apresentadas apenas para acalmar os mmercados e marcar a agenda política interna. Nasceu para dar resposta à incapacidade de controlar as contas públicas como foi prometido no PEC I e no PEC II. Por último: não será suficiente. Como se verá lá mais para a frente."(Luís Marques)

4-"SÓCRATES, A FONTE DO PROBLEMA"
"Aqui há mês e meio, o Governo acusava o PSD de querer acabar com o Estado Social.Agora apresentou um Orçamento do Estado que o destrói.
Em Portugal, quando o líder da oposição afirma publicamente que se recusa a falar com o primeiro-ministro sem ser na presença de testemunhas, ninguém parece incomodar-se. Pois eu dou razão a Passos Coelho. Falar sem testemunhas na presença de alguém que hoje diz uma coisa e no dia seguinte outra, sempre com a mesma cara, torna-se perigoso.
Infelizmente, num país onde tanta gente e tanta empresa depende das benesses de um Estado comandado por um homem que não conhece limites à sua acção e poder, o medo de o dizer abunda: o chefe do Governo, José Sócrates , é hoje uma parte importante do problema político e económico do País. O Presidente da República sabe-o há muito, a oposição também não o desconhece e o próprio PS já o presente. Mas ele é incapaz de o enxergar porque, da sua pequena perspectiva, ele vale mais do que o Governo e do que o futuro do país.
A questão, porém, tem de ser colocada do ponto de vista racional e não emocional: o país precisa de um Orçamento aprovado e Sócrates vai tê-lo. Não o merece e se houver justiça há-de pagar pelo que fez".(Henrique Monteiro).


COMENTÁRIO: Em 2004, Cavaco Silva lançou "um grito de alarme" advertindo o país para as consequências da tendência para a degradação da qualidade dos agentes políticos e apelou às elites profissionais para darem o seu contributo para que os políticos competentes possam afastar os incompetentes.

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