quinta-feira, 10 de junho de 2010

GOVERNO SÓ SE PREOCUPA COM OS POLÍTICOS..




1.- GOVERNO QUER FECHAR 900 ESCOLAS. (QUE SE LIXEM AS CRIANÇAS)

- O processo de reorganização da rede escolar do Governo socialista conta encerrar 900 escolas. Em setembro 500 já não voltam a abrir as portas.
- A ministra da Educação afirmou que no final do processo de reorganização da rede escolar mais de 900 escolas básicas com menos de 21 alunos poderão encerrar, abrangendo um universo máximo de 15 mil crianças.
- "No final do processo [de reorganização] da rede escolar, deverão estar cerca de 900 escolas encerradas, mas este universo só corresponde a 3,5 por cento das crianças que frequentam o primeiro ciclo", declarou Isabel Alçada, em conferência de imprensa.
- Falando no final do Conselho de Ministros, que aprovou a resolução para o encerramento das escolas públicas do primeiro ciclo do ensino básico com menos de 21 alunos, Isabel Alçada defendeu que estão em situação de iminente transferência de estabelecimento de ensino "muito poucas crianças".

2.- REDUZIR DEPUTADOS. (NÃO É POSSÍVEL PORQUE SE REFORMAM AO FIM DE 12 ANOS).

- PSD quer voto preferencial na proposta de alteração das leis eleitorais para a AR e pondera o "corte" nos lugares.
- O líder parlamentar do PS foi peremptório a dizer "não" à redução do número de deputados nesta conjuntura de crise. "Há uma certa pressão populista para soluções que agradem à opinião pública", frisou Francisco Assis e considerou ser este o momento menos indicado para debater esta matéria. O PSD, que prepara um projecto de revisão constitucional e outro de alteração das leis eleitorais, também se mostrou cauteloso. O vice-presidente da bancada laranja Luís Montenegro apenas admitiu que essa matéria será discutida neste "pacote" legislativo

3.- REDUZIR FREGUESIAS E AUTARQUIAS . (NÃO PODE SER! PARA ONDE
IRIAM AS "CLIENTELAS")?

- O nosso mapa autárquico é um absurdo. Temos 308 câmaras e 4251 juntas. Esta divisão política transporta o país para a época em que as distâncias eram vencidas pela carroça.
-. A médio prazo, Portugal precisa de repensar o seu mapa autárquico, outro cliente habitual da tasca do défice público. No ano da graça de 2010, é simplesmente patético esta coisa de termos 4251 juntas de freguesia e 308 câmaras municipais. Se recuarmos até à Monarquia Constitucional, vamos descobrir que o mapa autárquico de 1870 não deve ser muito diferente do mapa autárquico de 2010. É caso para perguntar: alguma coisa muda na política deste país?
-. As três centenas de câmaras devem ser repensadas: temos de fazer, digamos, algumas fusões autárquicas. - Não pode haver uma câmara municipal junto à porta de cada português. Com a diminuição de câmaras, poupa-se dinheiro e ganha-se eficiência. O mesmo raciocínio aplica-se às juntas de freguesias. Como é possível haver mais de 4 mil juntas? Como? Nós temos de acabar com centenas ou mesmo milhares destas juntas. - - - - -Temos de fundir esses serviços. As juntas que "sobrarem" serão mais eficientes, responsáveis (e responsabilizáveis).

4.- GABINETES DOS POLÍTICOS ISENTOS DE CORTES NOS SALÁRIOS. ( HÁ QUE PROTEGER OS AMIGOS).

- O pacote complementar de austeridade acordado entre o Governo e o PSD foi ontem aprovado no Parlamento, mas originou mais um dia de intensas negociações, em boa parte resultantes dos contactos feitos na véspera pelo presidente da ANMP, Fernando Ruas.
- A posição da ANMP levou a que durante toda a manhã a Comissão de Orçamento e Finanças tivesse de adiar por algumas horas o debate do pacote de austeridade conhecido por PEC II enquanto dois dos deputados do PSD, Miguel Frasquilho e Duarte Pacheco, negociavam com o PS e o Executivo um novo caderno de encargos que libertasse as autarquias desta exigência. A Associação de Municípios viu acolhida a sua proposta, com o PS a avançar com uma alteração ao diploma, permitindo às autarquias recuperar a sua liberdade de contratação desde que cumpram alguns requisitos.
- A "moeda de troca" desta negociação bem-sucedida passou pelo silêncio do PSD em relação à interpretação minimalista que o PS teve da redução do vencimento dos salários dos políticos em 5 %, que não atingirá o pessoal dos gabinetes ainda que com salários indexados.

COMENTÁRIO: Depois do que acima se escreveu, faltava o discurso do Presidente da República , no 10 de Junho,para "animar" os portugueses.

"O Presidente da República exigiu hoje, no discurso do dia de Portugal, um "contrato de coesão social", não só aos agentes políticos, mas também aos patrões e trabalhadores, para assegurar que não haverá "rupturas no tecido social".

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