terça-feira, 16 de março de 2010

GOVERNO ESMAGA CLASSE MÉDIA. ONDE ESTÁ A OPOSIÇÃO?




1- A classe média e os pensionistas serão fortemente penalizados com as medidas inscritas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) anunciadas por Teixeira dos Santos. A limitação dos benefícios fiscais e das deduções com despesas de Educação e Saúde em IRS (utilizadas por mais de quatro milhões de famílias) e o alinhamento da dedução específica de IRS dos reformados (6000 euros) para pensões acima dos 22 500 euros/ano, com a dedução dos trabalhadores dependentes (4050 euros) vão trazer um aumento da carga fiscal para milhares de famílias. De acordo com dados do próprio Ministério das Finanças, em média o impacto pode variar entre os 100 e os 700 euros por ano para cada contribuinte. Isto significa que quem ganhar mais de 518 euros brutos por mês vai pagar mais impostos. Para os que têm salários mensais brutos acima dos 4615 euros o agravamento fiscal será de 700 euros/ano.
Os pensionistas serão duplamente penalizados: terão mais rendimentos sujeitos a IRS e verão limitadas as deduções com despesas de Saúde, de que são os maiores beneficiários.

2- Programa de Estabilidade e Crescimento prevê a introdução de taxas nas auto-estradas sem Custos para o utilizador (Scut), na Concessão SCUT Norte Litoral, na Concessão SCUT Grande Porto e na Concessão SCUT Costa da Prata.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, considerou hoje, terça-feira, em Bruxelas, que "já é tempo" que se comecem a pagar as portagens nas Scut e que já não há obstáculos ou barreiras que o impeçam
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O MAIOR PARTIDO DA OPOSIÇÃO PODERÁ AJUDAR-NOS? PENSO QUE NÃO, SENÃO VEJAMOS:


1-SUSPENDER A DEMOCRACIA POR SEIS MESES.
Há algum tempo, a presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, perguntou se «não é bom haver seis meses sem democracia» para «pôr tudo na ordem», a propósito da reforma do sistema de justiça.

2- LEI DA ROLHA.
Segundo Santana Lopes, em declarações à SIC Notícias, «ou os candidatos não estavam informados e não se prepararam, ou mostraram uma posição diferente à saída aos jornalistas, apostando no «jornalisticamente correcto».
A «lei da rolha», que limita o direito de expressão dos militantes dois meses antes da realização de eleições, mereceu críticas de todos os candidatos à liderança do partido, nomeadamente Pedro Passos Coelho, Aguiar-Branco e Paulo Rangel.

CONCLUSÃO: Se de um lado vem chuva, do outro vem trovoada. Estamos "feitos".

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